Silenciosos

domingo, 6 de setembro de 2009

Na esperança de coisa nenhuma
Na esperança de ser alguém
vi-te partir sem despedir
vi-te sem me seres ninguém.

E na esperança que voltasses,
fiquei à espera no fundo da rua,
sozinha, perdida em mim,
agarrada à dor e à amargura.

Como te quis, anjo negro!
Como quis, que viesses
encher-me a vida de ti,
por mais ausente que estivesses!


Andreia Fausto

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