Silenciosos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



Ontem,12 de Novembro, pelas 10: 12 minutos,  mandei uma mensagem a alguém,  que anda pelas ruas da capital. Aquilo que já fomos merecia isto e muito mais. Disse-lhe assim, num tom meigo e sofrido:
" Meu doce Novembro, não podia esquecer-me de ti! Agradeço-te tanto! Fazes-me falta, aqui e em qualquer parte do mundo, porque me és tudo, hoje e sempre! Um dia feliz, meu querido!"
Obtive a seguinte resposta:
"Hoje ficaram a olhar para mim quando repeti que era dia 12. Bonito como momentos nascem dos números. Olha não encontro quem me perceba como tu, ninguém é leal a Palma, ninguém é leal ao piano. Não fosse o mundo tão grande pensava estar no local trocado. Ou então sou o único ateu na missa. as vezes penso nisso. See you naked in your body and your thoughts, parecem monopólios distantes. E tu andas pelo fim do mundo onde passa o mesmo meridiano de Lisboa, nem companhia para tagarelar fica. É bom pensar que ainda há quem me entenda que por ser curioso ainda assim sou único. Um beijo."
Recebi a mensagem, as 22: 12, ou seja precisamente 12 horas depois de ter enviado a minha. Pelo que depois de ler as palavras, fui obviamente obrigada a responder:
" Talvez andemos em mundos trocados, mas isso que importa? Estivesses tu aqui, agora, e abraçar-te-ia impulsivamente. Punha o Palma a tocar só para ti, cantava o " Espécie de Vampiro como se nem estivesses cá. Oferecia-te um chá e tagarelava contigo até te fartes de me ouvir. Apetecia-me mesmo- era perfeito.
Estou tão bem, hoje,  que só faria sentido partilhar contigo . Obrigada por me teres feito sorrir que nem miúda de dez anos ao a tua mensagem. Adoro que me percebas e adoro perceber-te.
P.S. hoje, dormimos juntos! Exijo! Porque está frio, porque é dia 12, porque eu quero e porque sei que a ti te apetece. Sim, mas apenas o D. e a Andreia, tudo o que foram e a amizade que se têm! Boa noite, pequenino!

Enfim, é bastante pessoal, mas achei que mereciam que partilhasse isto convosco. Todos nós temos as nossas histórias e eu, Misterious Girl, não aterro no teu tão "adorado aeroporto da Portela", porque sei que teria alguém à minha espera e ia perder-me, como sempre acontece, nos braços de quem se foi embora, mas não deixou um post- it". :)
Andreia Fausto

1 comentário:

  1. Oh minha querida! Eu não adorei, eu amei este texto! É tão teu e sentiste-o tanto que ao lê-lo quase que senti também essa felicidade. Obrigado por teres partilhado, porque senti mesmo o que escreveste! Fiquei mesmo comovida...talvez quando não estiver tanto consiga comentar melhor, mas agora fico-me por aqui. Beijinho muito grande! *

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