Silenciosos

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Queria adormecer aqui, hoje.


Porque, às vezes, entra a saudade, também.

Eu sei que amanhã passa. Mas o problema é hoje. Queria tanto. Vá, só hoje. Sim, sim? Então? Posso adormecer nos Açores, hoje? Assim, em Angra, que é do Heroísmo,por certo. E já que estamos a pedir, é por favor na Rua do Galo onde estava a minha caminha acolhedora e onde desde do terraço podia ver o mar.  Então, posso?
Oh, tenho saudades. Pronto é só isso. Amanhã peço de novo.

1 comentário:

  1. Sua marota, passo na tua rua todos os dias. Subo até à da guarita. Sim, um dia conto-te o meu amor. Esse não é distante, o distante escrevi-o sobre outros dois que conheço e que o sofreram, que ainda o sofrem e vivem. E eu sofro também junto. É como se eu tivesse vivido o mesmo, sabes? Enfim, um dia conto-te sobre o meu amor de cá, que me beija e me deixa. Que me sorri e hoje entristece. Ainda o vais conhecer, eu estou quase a dizer-lhe adeus.


    Beijinho minha linda.
    E o chá está mais que combinado

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