Silenciosos

terça-feira, 11 de maio de 2010

meridiano paralelo


Há dias em que me és me tudo não sendo quase nada, onde estares num meridiano paralelo quase que não importa, onde as saudades que me aquecem o peito são postas de lado e eu finjo que não existem.
Há dias em que queria que me levasses pela mão, que me sequestrasses para Lisboa, me fechasses em ti, no teu mundo, na tua vida, e depois sim, viriam dias em que eu me soltaria, em que voltaria a fugir do sol da tua Lisboa e a correr para terras de sua Majestade. Há dias em que as nuvens daqui, não me lembram o teu sol, mas lembram-me a tua pessoa. Há dias em que uma bica no Chiado me ia saber a glória.
Vá, chega de sonhar coração- há coisas que mesmo que se queiram muito não acontecem.

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