Silenciosos

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sweet home


Depois duma noite no aerporto, de graus negativos, de neve lá fora, da inexistência de máquinas para beber qualquer coisa quente para aquecer por dentro, das tentativas falhadas de dormir, do livro que quase acabei de ler, de voos militares que chegaram e de abraços emocionados aos familiares, de sentir o abraço do meu pai como uma dádiva divina: porque me aqueceu por dentro, me fez as lágrimas brotarem dos olhos, porque mesmo morta de cansaço, a felicidade de chegar ao porto seguro, fala mais alto.
Ainda nao estou no meu querido Portugal, mas aqui, do outro lado da Península, sinto mais perto, já se fala português em casa, já há polvo para o almoço, já há beijinhos e miminhos.
Hoje, estou feliz, ainda que não consiga, por causa do cansaço do que tenho,  passar-vos metade do que estou a sentir.

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