despedidas

Não sou pessoa de despedidas. Prefiro dizer um olá a um adeus. Prefiro receber de braços abertos que dar abraços apertados em sinal de ida. E hoje foi assim. Tive cá a M. durante 10 dias, desses que me fizeram bem apenas por saber que estava cá. Melhor dito a presença dela bastou-me para querer que ela estivesse cá mais tempo. Que houvesse mais cafés e muffins partilhados, mais jantares em gregos e indianos onde nos acabamos por rir ainda que os pais estejam ao telefone. 10 dias de muito sacrifico, muito levantar cedo, uma tese para ser escrita, coisas que queremos mostrar, um fim de semana que tiramos para ir ao cinema, a um festival a Edimburgo e a receber uma outra amiga que chegou de Birmingham.
Dias em que o mundo teve um sabor especial. Hoje, mais do nunca custou-me muito ficar neste mundo sozinha. Hoje custou-me muito dizer-te adeus. E ainda agora a escrever este texto sinto o mesmo nó na garganta. Mas eu já disse que não sou pessoa de despedidas e despedir-me das importantes custa-me verdadeiramente muito.
Para as saudades, ficam as memórias: