Silenciosos

domingo, 6 de setembro de 2009

Tudo preso na certeza de um talvez,
Tudo agarrado à dúvida da certeza
O bailado dos espectros dança perdidamente
e pensa que vai ser para sempre, aquele sucesso.

Como se enganam, os pobres!
Não sabem nada do mundo!
nao dançam assim tão bem...

Agitam os braços entre brumas de tormentas,
amordaçados entre si, ao anoitecer,
sem saber que no mais
fúnebre vazio- há um amanhecer flamejante.
Há uma esperança espectante num espaço reconfortante,
que acabou mesmo agora de nascer!

Andreia Fausto

1 comentário:

  1. Foi deste que me falaste numa daquelas últimas tardes em minha casa...

    Tenho saudades.

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