Silenciosos

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

E no amor, é sempre assim:


começa sempre tudo muito bem, uns sorrisos, uns olhares, umas conversas mais provocadoras- a conquista.
E depois, há a partilha do mundo, de cada universo, há mais sorrisos, há sexo, uma amizade, há muitas vezes uma rotina, um hábito da existência da outra pessoa, como se fosse impossível perde-la. 
E depois vem a outra fase, porque as pessoas não gostam de se sentir como dados adquiridos, não gostam de se sentir objectos, e aí começam ou as discussões ou o distanciamento.
E a seguir começa a ficar desconfortante estar com esse alguém, deixa de haver sexo ou se existe não é a mesma coisa, a amizade e os segredos já quase nem existem, e vem aquilo que normalmente uma das partes não quer ouvir:
" acho melhor que sejamos só amigos" ou " o problema não é teu, sou eu"
E depois, fica assim um coração feito em cacos, que só o tempo, os amigos curam e claro, a vida continua e a seguir, vêm novas paixões, novas pessoas interessantes, que te voltam a fazer sentir como no primeiro dia.

O amor é um ciclo que depende do tempo, e quando acaba, depende dos amigos que tens na vida para curar a ferida mais ou menos rápido.

2 comentários:

  1. Nem mais. Quando acaba, se ñ tivermos pessoas mais do que especiais do nosso lado, chapéu ... é tudo um ciclo vicioso !

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