Porque eu não gosto de máscaras, nas pessoas. Não gosto de pó de arroz só para esconder as marcas da solidão, prefiro que as mostrem como experiência, e sem vergonha. Porque todos nós sabemos que a vida é dura, e não vale a pena doces aparências para esconder o que não se viveu.
Há dias em que acordo e penso no trabalho que tenho, no projecto que me está a dar muitas dores de cabeça, na falta de sol que cor cá se faz sentir, nas saudades que há de casa. Mas depois, deixo logo de pensar nisso e vou correr, porque é nesses momentos de esforço do corpo que a mente se apercebe que afinal, sou uma sortuda. Tenho companhia nas corridas, tenho um projecto que dá dores de cabeça, mas significa que estou a acabar uma licenciatura, há saudades de casa, mas isso só me leva a pensar no bom que será o regresso, e depois, sobre a falta de sol é tudo relativo: os açores são um paraíso, ainda que o sol por cá paire poucas vezes. Há um bocadinho de mim que fica cá já, porque há muitas fotografias deste sítio para um dia mostrar aos netos.
Somos quem somos e eu não poderia ser de outra maneira.
Olha tens uma cena bué (des)interessante para fazer lá no meu blogue! Gostava de ver as tuas respostas =)
ResponderEliminarolaa :)
ResponderEliminarolha por acaso não soubestes de ninguém que estivesse interessado naquilo que estou a vender pois não?