Silenciosos

sábado, 22 de junho de 2013

Costa Alentejana- um amor a duas






Há amizades que duram uma vida, talvez mais [quem sabe]. A nossa é assim- uma amizade para a vida. E temos essa promessa, esse ponto de abrigo e essa solução se algum dia a coisa der para o torto. Ao menos, temo-nos sempre uma à outra.
Ter um apartamento numa cidade europeia, ou no [nosso] Alentejo é quase a mesma coisa. Porque o sítio é secundário. Chamaremos casa aonde estivermos. E aquela que vamos partilhar as duas, algum dia, se a vida nos correr mal, que vamos poder decorar como queremos, com um cão para podermos leva-lo à rua, cheias de sonhos e de coisas que nos chegaram [no tempo certo]. Uma casinha modesta, porque nela não viverá gente de mal, com cores nossas e [as nossas] coisas. Porque venha quem vier, há quem fique para sempre. A Filipa, ficará para sempre, porque é parte de mim- e nós temos as duas dois pais- o meu e o dela- que são amigos de décadas. Nós seremos assim, porque ela é tanto da minha família como eu sou da dela. E por muita gente que se conheça- há quem nunca se deixe ir.
És a melhor pessoa deste mundo[digo-to tanta vez] e hoje repito de novo [ eu seria menos feliz, se não te tivesse na minha vida].

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